"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."(Napoleão Bonaparte)Todos os homens são religiosos e sempre foram em todos os tempos.Este é um dos fenômenos mas extraordinários da historia. A religião pertence aos grandes patimônios universais da humanidade, como a inteligência e a vontade, a linguagem, os costumes, etc. "A etnologia não conhece povos sem religião", afima Ratzel, o fundador da geografia humana.
"Lancai um olhar por toda a superfície da terra" diz Pluttarco, historiador antigo, "e podereis achar cidades sem trincheiras, sem letras, sem magistrados, povos sem habitações, sem uso de dinheiro, mas um povo sem Deus, sem orações, sem rito religioso, sem sacrifícios, nunca se viu".
Quatrefages,sábio contemporâneo, escreveu:"Eu procurei o ateísmo ou a ausência de uma crença em Deus, entre as raças humanas mas ínfimas como entre as mas elevadas; o ateísmo, porém, não se acha em parte alguma, e todos os povos da terra, tanto os selvagens da América como os negros da África crêem na existência de Deus".
A religião é pois, uma honrosa prerrogativa do gênero humano. Como o pinheiro se avantaja à vegetação rasteira, assim o homem religioso sobrepuja o animal bruto. A quem destruir em si o senso religioso, falta-lhe um caráter essencial da nobreza humana.
A supertição é um crime; a religião, um dever. Onde existe religião, pressupõe-se todo bem, onde falta, é certo existir todo mal.
Não negamos haver pontos de contatos ou semelhança entre a religião de Jesus Cristo e as religiões falsas;coisas parecidas se dá entre as moedas falasas e a verdadeira. O contrário é que seria para admirar e até impossível. O que há porém, de característico para a religião cristã, é que só ela apresenta provas convincentes e numerosas da sua divindade. E por isso é que tão longe está de arrecear-se que se faça luz em volta dela que ,pelo contrário, a deseja e a pede por meio de uma análise síncera e consienciosa.
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